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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Criar mais música - El Toco

Foto de divulgação da esquerda para direita: Bruno keleta (guitarra/voz), Sergio Cake (baixo), Daniel Toco (voz) e Pedro Millecco  (bateria).
El Toco, a banda que começou sem banda

   Hoje vamos falar da banda EL TOCO, que com suas músicas transcende em talento. Com um estilo único que faz a junção da fé e música de forma harmônica. A banda é formada por Daniel Toco (voz), Bruno Keleta (guitarra/voz), Sergio Cake (baixo), Pedro Millecco (bateria) e Karen Toco (produção e backing vocals). É uma banda que quer disseminar mensagens que toquem o coração, independente de fé, cor, idade ou pensamento. A banda El Toco faz uma grande mistura com ritmos brasileiros e africanos além de utilizar da poesia do nosso próprio cotidiano para as composições.
(Confira o link da história da banda no fim da matéria)

  Confira o bate papo que tivemos com a banda.

1 – La furia del toco foi sua primeira banda o que você trouxe de experiência para o El Toco?
  La furia me ajudou a tirar algumas amarras e medos. Foi com o La furia que eu subi no palco a primeira vez mesmo cheio de receios em relação a minha deficiência. A banda me fez olhar pra mim de forma mais amorosa. Foi através dela que eu conheci nosso produtor na época que virou um mestre espiritual pra mim e me ajudou em muitas questões. A El Toco é a sequência menos conflituosa desse processo.

2 – Uno é o primeiro Álbum, por que o nome UNO?
  Uno vem de Unidade dos seres na aparente multiplicidade.Somos um em várias formas.
Preciso dizer que o Uno foi minha tentativa de não deixar minha arte morrer. Ela tava na UTI, parada e então resolvi juntar algumas letras e captar o que saísse. Foi um trabalho que me fez retomar com a música e fazer shows e esse processo todo. Por isso UNO carrega uma imaturidade artística minha apesar da sinceridade da temática. Eu tava me reencontrando, é como uma torneira que está fechada há muito tempo e quando abre sai água, mas com barro. Foi um processo lindo que movimentou a energia pra tudo começar, mas musicalmente acredito que a El Toco mostrou de fato sua identidade quando gravou "Esses meninos".

3 -  De onde surgiu a inspiração para as fotos do EP UNO?
capa do EP 

Coisa da Karen Toco (produtora e companheira de Daniel). As capas foram inspiradas na essência dos palhaços Augusto e Branco que são “categorias” antagônicos de palhaços como o yin yang. Já o encarte de dentro com os santos foi inspirado na minha vivência em tantas religiões. já fui em tudo e descobri que Deus está em todos os lugares e principalmente dentro da gente.







4 -  Como surge a inspiração para as músicas?
  As letras vêm em momentos onde não estou pensando nem querendo compor nada. Surge a vontade de escrever, eu aceito e só depois de fato quando leio novamente é que começo a entender o presente que acabei de ganhar. É sempre além de mim.

5 – Como foi a gravação do Videoclipe Esses Meninos?
  Não é um clipe é um vídeo de estúdio que fizemos pra anunciar nosso show no Imperator. Fizemos correndo sem pretensão, mas o talento do Zeca Vieira que captou e editou tudo fez com que todo mundo tratasse esse web clipe como um vídeo clipe oficial nosso. Gravado em um dia, poucos takes, luz do estúdio e muito amor.

6 – O que é fé para a El toco?
   Fé é a certeza que a desconfiança liberta. A certeza que o amor existe mesmo que nossa cegueira insista em não enxergá-lo.

7 – Vocês têm alguma influência artística para criação dos banners de divulgação dos Shows e capas para os Cd’s ?
   A própria ambiência das letras e da busca espiritual que o projeto propõe guia toda a parte visual da banda. De dentro pra fora sempre.

8 – Como anda a produção para o novo CD?
   Não pensamos em CD e sim em soltar single atrás de single. No máximo um EP como registro de um momento. Já já lançamos o single “Valsa de Gaia”.

9 -  Como está a agenda de vocês para esse ano?
   Depois de dois anos intensos de shows esse ano ainda não subimos aos palcos. Estamos reformulando nossas vidas, num momento de cura, de limpeza, mas temos lançamentos já gravados para realizar como uma música, vídeos acústicos. Também trocarei provavelmente muitas fraldas da minha filha Luah. (risos)

10 – Qual mensagem vocês querem passar com as músicas?
   A gente espera se transformar com as músicas e que elas sempre nos aproximem mais da realidade última e única. Se as pessoas se identificarem com o que dizemos e com esse encontro que assim seja, mas a mensagem é: tomem suco verde diariamente (risos).

Escute o som da banda e confira o Encarte do EP


Encarte do EP Esses meninos 

Acesse o link para o vídeo da história da Banda
https://www.facebook.com/eltocobook/videos/996753907071918/?autoplay_reason=all_page_organic_allowed&video_container_type=0&video_creator_product_type=2&app_id=2392950137&live_video_guests=0 

 Bjus criativos, até a próxima.





quarta-feira, 3 de maio de 2017

Criar mais Música - Drenna

Foto de divulgação Banda Drenna

   Sejam bem - vindos a Criar mais música, a seção que vai te mostrar um pouco mais desse universo. Vivemos em um momento musical de estilos variados: a cada ano, a cada década há uma evolução da música, algo novo surge e cantores conhecidos somem. O cenário musical passa por uma etapa com uma pegada mais popular, os estilos diversos acabam por aderir ou se mesclar com estilos mais pop. Exemplo disso é o rock (não digo todas as bandas ou cantores), porém isso é assunto para uma próxima matéria, assim como a Cena Vive, um movimento que está crescendo muito e que precisa de crédito nesse contexto (link sobre o assunto no final da matéria).

Hoje vamos falar de uma banda que foge do convencional: DRENNA

   A banda é formada por 4 integrantes, Drenna – vocal e guitarra, Junior Macedo – guitarra, Milton Carlos – bateria; e Bruno Moraes – baixo. A Drenna já percorreu casas tradicionais do Rio: Teatro Odisséia, Circo Voador, participou do SBS no Riocentro e do Rio Moto Festival. Também esteve em quase todas as regiões do Brasil, das capitais ao interior: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia.

   É uma banda já consolidada no cenário musical que a cada dia cresce mais. Atualmente, eles lançaram seu segundo EP Desconectar, um trabalho fantástico com músicas que ficam na memória e fizemos uma entrevista rápida para mostrar um pouco mais da arte e de como éa interação das banda e a criação das músicas.

1 - Como surgiu a banda?
 Tudo começou com um convite para um festival que ia acontecer em Olaria (subúrbio carioca). Eu tinha algumas músicas, mas não uma banda. Então chamei o Milton para tocar bateria e seríamos apenas nós dois, uma espécie de whites stripes às avessas. Porém essa formação não se concretizou, porque, dois dias antes da apresentação, dois amigos meus bateram na minha porta e se candidataram para tocar conosco nesta empreitada. Deu tão certo que, dalí em diante, não paramos mais! Como não tínhamos um nome, temporariamente colocamos como Projeto Drenna, quando nos reunimos para gravar o primeiro álbum, pensamos que seria melhor retirar o “Projeto” e ficar somente Drenna.

2 – Desconectar é o segundo álbum da banda. Como foi a criação das músicas e da arte para esse álbum?
 Começamos a nos reunir semanalmente para compor juntos. Esse processo foi novo para mim, já que eu sempre compunha sozinha; foi interessante trabalhar dessa forma. Muitas vezes levava um esboço da música e, juntos, desenvolvíamos o tema. E quando íamos para o estúdio trabalhávamos o arranjo.
Quando terminamos de escolher o repertório para o disco, vimos que algumas músicas tinham uma certa ligação e que apontavam pra um tema central: desconectar. E começamos, então, a trabalhar nesse conceito para o álbum. Pensamos se o conceito ficaria apenas na arte da capa e nas músicas, ou se iríamos querer ampliá-lo na foto de divulgação da banda. Acabamos optando por fazer uso dele também nas fotos de divulgação do álbum, que mostra a banda numa visão de futuro pós-cibernético.

3 -  Comparando o segundo CD com o primeiro, qual foi a parte mais difícil para a banda na construção do processo criativo da arte e das músicas no primeiro disco?
 Acho que cada disco teve um processo diferente. É complicado comparar, não houve parte difícil. Como estamos sempre buscando evoluir, a dificuldade está em tentar aflorar cada dia mais a criatividade. Se teve algo diferente no processo de criação dos dois álbuns foi que nesse contamos com a produção de Felipe Rodarte e a direção artística de Constança Scofield.

4 -  Como surge a inspiração para as músicas?
 Isso, é bem natural. Às vezes surge de uma conversa, outras de situação que passamos. Às vezes vem apenas uma frase e em seguida vamos deixando a música guiar e então o tema aparece. Não há uma fórmula. O estímulo criativo depende muito do momento, um sentimento pessoal, ou problemas sociais que rodeiam nosso cotidiano, como relatam algumas faixas do nosso disco.
Ultimamente optamos por quebrar rotinas de compor em estúdios e lugares que sempre frequentamos, e investir em novas paisagens, novas possibilidades, na busca por novas experiências, novas histórias, que dão um frescor maior na hora da composição, e deixamos nossa criatividade tomar conta.

5 – O videoclip Desconectar fala sobre a vida virtual na nossa realidade. Como surgiu a ideia da musica e como vocês quiseram transmitir essa realidade no videoclip?
 Uma vez eu entrei em um bar e acabei reparando numa mesa onde tinha uma turma de amigos, notei que eles não conversavam entre si. Estavam em um universo paralelo: a internet. Achei isso curioso, e comecei a pensar sobre o assunto, e assim acabou surgindo o tema para essa música DESCONECTAR. No videoclipe, o ator retrata a vida de um rapaz que é viciado em jogo e internet. Ele não sai de casa para nada, não tem interação com o mundo real e com as pessoas frente a frente, até que em um determinado momento, ele se encontra em uma festa e passa por uma aventura muito louca.

6 – Como a influência musical de cada um afeta a banda?
 Acho que elas são a base de qualquer banda, influencia no visual, na forma de tocar... Mas nós estamos sempre buscando uma identidade própria.

& – O que vocês Queriam transmitir com a arte da capa do CD "Desconectar". Como Chegaram a Conclusão da Arte Final?
Foto de capa CD Drenna
 A capa do álbum tem uma visão artística do futuro da humanidade, cyber humanismo, e a perda de conexão do ser humano com a terra e com todos que estão a sua volta.
Colocamos um homem que, ao invés de olhar a sua volta, enxerga o mundo por meio de um óculos de realidade virtual. Ele vê apenas o que quer vê e lança luz sobre o slogan: "Desconectar para conectar".








8 – Vocês têm alguma influência artística para a criação dos banners de divulgação dos shows e capas para os CDs ?
 Não temos. Tanto a ideia da capa, quanto dos banners e da foto de divulgação de álbum, refletem o conceito que criamos para esse álbum. Não posso deixar de citar o criador da capa: Thales Magno. Foi ele quem fez a arte e conseguiu captar nossa visão juntamente com a Constança Scofield.

9 -  Para finalizar, qual expectativa de vocês para o show dia 4/05?
 Estamos ansiosos! Fomos a primeira banda a inaugurar esse projeto há dois anos.
Passamos por muitas experiências boas desde então, como participar do Circuito Banco do Brasil, ganhar o Planeta Rock, lançar o álbum no Teatro Rival.
E agora voltamos com muito mais experiência!
É muito bom poder voltar a pisar no palco do Imperator e sentir a energia maravilhosa que tem nesse lugar.

Convido todos a irem, vai ser lindo!

   Então galera, segue abaixo um pouco do som dessa banda incrível


04/05 próxima quinta, no Imperator.

Banner Divulgação Show Imperator


Aqui o link sobre a Cena Vive: aproveitem!
http://blogs.oglobo.globo.com/amplificador/post/manisfesto-cena-vive-567354.html

Vejo vocês no Imperator


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