Foto de divulgação Banda Drenna
Sejam bem - vindos a Criar
mais música, a seção que vai te mostrar um pouco mais desse universo.
Vivemos em um momento musical de estilos variados: a cada ano, a cada
década há uma evolução da música, algo novo surge e cantores
conhecidos somem. O cenário musical passa por uma etapa com uma pegada mais
popular, os estilos diversos acabam por aderir ou se mesclar com
estilos mais pop. Exemplo disso é o rock (não digo todas as bandas ou cantores), porém isso é assunto para uma próxima
matéria, assim como a Cena Vive, um movimento que está crescendo muito e que precisa de crédito nesse contexto (link sobre o assunto no final da matéria).
Hoje vamos falar de uma banda que foge do convencional: DRENNA
A banda é formada por
4 integrantes, Drenna – vocal e guitarra, Junior Macedo – guitarra, Milton
Carlos – bateria; e Bruno Moraes – baixo. A Drenna já percorreu casas tradicionais do Rio: Teatro Odisséia, Circo Voador, participou do SBS no Riocentro e do Rio Moto Festival. Também esteve em quase todas as regiões do
Brasil, das capitais ao interior: São Paulo, Minas Gerais, Espírito
Santo, Goiás, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia.
É uma
banda já consolidada no cenário musical que a cada dia cresce mais. Atualmente, eles lançaram seu segundo EP Desconectar, um trabalho fantástico com
músicas que ficam na memória e fizemos uma entrevista rápida para mostrar um
pouco mais da arte e de como éa interação das banda e a criação das
músicas.
1 - Como surgiu a banda?
Tudo começou com um convite para um festival que ia acontecer em Olaria (subúrbio carioca). Eu tinha algumas músicas, mas não uma banda. Então chamei o Milton para tocar bateria e seríamos apenas nós dois, uma
espécie de whites stripes às avessas. Porém essa formação não se concretizou,
porque, dois dias antes da apresentação, dois amigos meus bateram na minha porta e se
candidataram para tocar conosco nesta empreitada. Deu tão certo que, dalí em
diante, não paramos mais! Como não tínhamos um nome, temporariamente colocamos
como Projeto Drenna, quando nos reunimos para gravar o primeiro álbum, pensamos
que seria melhor retirar o “Projeto” e ficar somente Drenna.
2 – Desconectar é o
segundo álbum da banda. Como foi a criação das músicas e da arte para esse álbum?
Começamos a nos
reunir semanalmente para compor juntos. Esse processo foi novo para mim, já que
eu sempre compunha sozinha; foi interessante trabalhar dessa forma. Muitas vezes levava um esboço da música e, juntos, desenvolvíamos o tema. E
quando íamos para o estúdio trabalhávamos o arranjo.
Quando terminamos de
escolher o repertório para o disco, vimos que algumas músicas tinham uma certa
ligação e que apontavam pra um tema central: desconectar. E começamos, então, a
trabalhar nesse conceito para o álbum. Pensamos se o
conceito ficaria apenas na arte da capa e nas músicas, ou se iríamos querer
ampliá-lo na foto de divulgação da banda. Acabamos optando por fazer uso dele
também nas fotos de divulgação do álbum, que mostra a banda numa visão de
futuro pós-cibernético.
3 - Comparando o
segundo CD com o primeiro, qual foi a parte mais difícil para a banda na
construção do processo criativo da arte e das músicas no primeiro disco?
Acho que cada disco
teve um processo diferente. É complicado comparar, não houve parte difícil. Como
estamos sempre buscando evoluir, a dificuldade está em tentar aflorar cada dia
mais a criatividade. Se teve algo diferente no processo de criação dos dois
álbuns foi que nesse contamos com a produção de Felipe Rodarte e a direção
artística de Constança Scofield.
4 - Como surge a
inspiração para as músicas?
Isso, é bem natural. Às vezes surge de uma conversa, outras de situação que passamos. Às vezes vem
apenas uma frase e em seguida vamos deixando a música guiar e então o tema
aparece. Não há uma fórmula. O estímulo criativo
depende muito do momento, um sentimento pessoal, ou problemas sociais que
rodeiam nosso cotidiano, como relatam algumas faixas do nosso disco.
Ultimamente optamos
por quebrar rotinas de compor em estúdios e lugares que sempre frequentamos, e investir em novas paisagens, novas possibilidades, na busca por novas experiências,
novas histórias, que dão um frescor maior na hora da composição, e deixamos nossa
criatividade tomar conta.
5 – O videoclip
Desconectar fala sobre a vida virtual na nossa realidade. Como surgiu a ideia
da musica e como vocês quiseram transmitir essa realidade no videoclip?
Uma vez eu entrei
em um bar e acabei reparando numa mesa onde tinha uma turma de amigos, notei que eles não conversavam entre si. Estavam em um universo paralelo: a internet. Achei isso curioso, e comecei a pensar sobre o assunto, e assim acabou surgindo
o tema para essa música DESCONECTAR. No videoclipe, o ator retrata a vida de um rapaz que é
viciado em jogo e internet. Ele não sai de casa para nada, não tem interação com
o mundo real e com as pessoas frente a frente, até que em um determinado momento, ele se encontra em uma festa e passa por uma aventura muito louca.
6 – Como a influência
musical de cada um afeta a banda?
Acho que elas são a
base de qualquer banda, influencia no visual, na forma de tocar... Mas nós
estamos sempre buscando uma identidade própria.
& – O que vocês Queriam transmitir com a arte da capa do CD "Desconectar". Como Chegaram a Conclusão da Arte Final?
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Foto de capa CD Drenna |
A capa do álbum tem
uma visão artística do futuro da humanidade, cyber humanismo, e a perda de
conexão do ser humano com a terra e com todos que estão a sua volta.
Colocamos um homem
que, ao invés de olhar a sua volta, enxerga o mundo por meio de um óculos de
realidade virtual. Ele vê apenas o que quer vê e lança luz sobre o
slogan: "Desconectar para conectar".
8 – Vocês têm alguma influência artística para a criação dos banners de divulgação dos shows e capas para os CDs ?
Não temos. Tanto a
ideia da capa, quanto dos banners e da foto de divulgação de álbum, refletem o
conceito que criamos para esse álbum. Não posso deixar de
citar o criador da capa: Thales Magno. Foi ele quem fez a arte e conseguiu captar nossa
visão juntamente com a Constança Scofield.
9 - Para
finalizar, qual expectativa de vocês para o show dia 4/05?
Estamos ansiosos!
Fomos a primeira banda a inaugurar esse projeto há dois anos.
Passamos por muitas
experiências boas desde então, como participar do Circuito Banco do Brasil,
ganhar o Planeta Rock, lançar o álbum no Teatro Rival.
E agora voltamos com
muito mais experiência!
É muito bom poder
voltar a pisar no palco do Imperator e sentir a energia maravilhosa que tem
nesse lugar.
Convido todos a
irem, vai ser lindo!
Então galera, segue abaixo um pouco do som dessa
banda incrível
04/05 próxima quinta, no Imperator.
http://blogs.oglobo.globo.com/amplificador/post/manisfesto-cena-vive-567354.html
Vejo vocês no Imperator
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